Resumo Juridica
JHENIFER DOS SANTOS VIRGINIO MAT.: 03008098
PSICOLOGIA, P7 – MANHÃ
DISCIPLINA: PSICOLOGIA JURÍDICA
PROFª.: ISABELLA TAVARES
RESUMO DO ARTIGO
LEAL, Liane Martha Psicologia Jurídica: histórias, ramificações e áreas de atuação. Diversa, ano 1 - nº 2, pp. 171-185, jul./dez. 2008. Nota-se claramente, que a autora do artigo, propôs uma leitura muita franca e detalhada da relação entre a Psicologia e a Justiça e do vasto crescimento desta área. Inicialmente, os médicos do século XIX aparentavam terem muitas dúvidas em relação ao porquê de certo crimes. Em 1868, Prosper Despine, médico francês que estudava os grandes criminosos da época, obteve como resultado de suas investigações que o delinquente age com frequência motivado por tendências nocivas, como o ódio, por exemplo. Para Despine:
O delinquente possui uma deficiência ou carece em absoluto de verdadeiro interesse por si mesmo, de simpatia para com seus semelhantes, de consciência moral e de sentimento de dever. Não é prudente, nem simpático e nem é capaz de arrependimento.
Posteriormente, em 1875, surge a Criminologia como a ciência que iria estudar a relação entre o crime e o criminoso, contribuindo a compreensão da conduta e da personalidade do indivíduo. Sendo assim, é importante que todo profissional da área de direito penal, tenha conhecimento sobre a Psicologia Criminal. Para Bonger (1943), o que diferencia o delinquente das demais pessoas é uma deficiência moral associada a uma exagerada tendência materialista. A antropologia criminal, que tem Lombroso como seu criador, estuda a relação entre as características físicas do indivíduo e a criminalidade. Ele citou exemplos como as gírias, tatuagens, a religiosidade do delinquente e o caracteriza como um ser insensível, valente, inconstante e cruel. Já no final do século XIX, as investigações da Psicologia Criminal, passou a serem utilizadas com mais frequência e precisão. A partir daí, vários estudos