Resumo Final

Resumo

O uso de substâncias psicoativas nos acompanha desde o início da humanidade, sofrendo alterações na forma e na função ao longo do tempo. Atualmente, no que se refere à abordagem dessa problemática, faz-se necessário o envolvimento de múltiplos setores, agregando além da visão médica, fenômenos políticos, ético, ideológico e sociológico. A partir desse novo cenário e da complexidade dos fatores envolvidos, as intervenções psicossociais passam a ter um papel importante com relação ao cuidado prestado ao usuário de substância psicoativa, e como alternativa as programas terapêuticos que objetivam a abstinência – e apresentam um alto índice de fracasso e abandono ao tratamento - surge a estratégia de redução de danos (RD), que se sustenta no pressuposto de que o consumo de substâncias psicoativas sempre estará presente em nossa humanidade, e deste modo, busca tratar as consequências do uso, e não apenas a interromper o consumo de uma droga específica – lícita ou ilícita. A RD resgata o usuário e seus direitos, e propõe método construído pelos próprios usuários de drogas que se co-responsabilizam ao tomarem para si a tarefa de cuidado. Deste modo, a RD representa um incentivo ao protagonismo e organização dos usuários, que com facilidade de acesso a informações e orientações, são estimulados a adentrar o serviço de saúde, utilizando-se de estratégias construídas para cada usuário (em comum acordo) e a sua rede social. Diante disso, mostra-se importante levantar a produção científica a respeito da temática. Assim, o presente estudo visa, por meio de uma Revisão Integrativa da Literatura, identificar, sintetizar e analisar o material científico nacional sobre RD publicado em base de dados de pesquisa e discuti-lo a partir do Paradigma da Atenção Psicossocial. Para desenvolvimento da revisão integrativa, será consultado o banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando como decs a combinação “redução de dano” e “saúde mental”, enquanto critérios de