Resumo Final
As ligações entre comércio e vantagem comparativa não se restringiram apenas a produzir num país e exportar para outros: a propriedade dos bens de produção nos países exportadores de bens começa também a ser objeto de interesse capitalista.
Após a II GM, os países da América do Sul buscaram um modelo de desenvolvimento econômico desvinculado dos caminhos tradicionais do capitalismo (com as seguinte características: forte internvenção do Estado, economia protegida e investimentos apenas internos). Enquanto isso, os países europeus da América do Norte replicaram o modelo, mas continuaram na via da expansão do mercado externo e do investimento em atividades produtivas em outros países.
A partir dos anos 80, vários fatores provocaram mudanças no modelo em todo o mundo, com uma redução substancial da participação do Estado na economia (privatizações), intensificação do comércio mundial (redução de barreiras à importação) e maior flexibilidade para o investimento estrangeiro.
A rápida expansão gera uma pressão sobre as empresas que ainda não se internacionalizaram: as vantagens acumuladas pelas empresas multinacionais ampliam as barreiras competitivas para as empresas que restam domésticas e aumentam as pressões competitivas das empresas multinacionais sobre as nacionais, mesmo em seus mercados domésticos. Essa pressão acaba se transformando numa motivação suplementar para a internacionalização das empresas.
Internacionalizar significa adotar padrões padrões de produtos/serviços e modelos de negócio capazes de proteger o mercado local dos competidores multinacionais ou transnacionais.
Argumentos a favor do IDE:
Ganhos tecnológicos;
Melhoria da imagem do país;
Maior qualidade;
Aumento da capacidade gerencial;
Expansão de mercado de empresas que poderiam falir ou serem adquiridas; e
Geração de empregos mais qualificados e melhor remunerados.
Argumentos contrários ao IDE:
Balanço total de empregos gerados;
Alterações na legislação cambial