Resumo era do capital
Este trabalho acadêmico tem por finalidade resumir a segunda parte: desenvolvimento, do livro, A era do capital de Eric J. Robsbawm, das páginas 171 a 220, destacando aspectos dos perdedores e vencedores, no contexto das transformações da vida européia entre 1789 e 1875.
Perdedores
Conforme o autor, podemos destacar que no âmbito da luta “pela existência”, só os mais capazes sobrevivem e isso determina a dominação dos mais fortes sobre os mais fracos, logo os que dominam a econômia, a técnologia, a força militar, se sobrepõem. O autor divide as vítimas em quatro setores: Impérios não europeus, antigas colônias da Espanha e Portugal nas Américas, África do Sul-Saara e vitimas formalmente colonizadas ou áreas ocupadas na Ásia.
A grande preocupação dos povos politicamente organizados, não era como evitar a invasão dos brancos, mas se deveriam copiá-los, resistir a sua influência ou combinar ambos, uma vez que a grande estratégia para dominação de um povo é impor a cultura “civilizadora” em detrenimento da cultura considerada inferior, o grande foco era impor a religião predominante como forma de dominação. O fortalecimento econômico se dava pela exploração e exportação dos produtos principais de cada região dominada, havia o investimento estrangeiro, o transporte era marítimo que viabilizava tal prática e conectava com a economia mundial, tanto que o autor vai dizer que os paises quando atingiam a independência sofriam regressão econômica e demográfica. Um exemplo de dominação por parte dos ingleses no século XIX eram sobre os indianos, a grande estratégia era enviar os filhos da elite indiana para estudar na Inglaterra, quando estes retornavam ocupavam cargos de administração dos negócios dirigidos pelos ingleses, o que não impediu mais tarde um movimento nacional indiano que destrói a principal Compania East Índia Company. Sobre o Egito o autor vai dizer que apesar de ser independente servem como celeiro