Parasitologia

aPIRES, Fernando Dias de Ávila, Zoonoses: Hospedeiros e Reservatórios, Caderno de saúde publica, RJ, 5(1): 82-87, Jan/Mar, 1989.

O presente trabalho realizado por Fernando Dias demonstra a dificuldade em se chegar a conclusões precisas cientificas durante o sec. XIX, revelando as dificuldades que os cientistas da época superaram para chegarmos aos conhecimentos que nossa sociedade desfruta hoje sobre as zoonoses. O artigo vem estruturado em: introdução, histórico, conceitos básicos, o homem e os hospedeiros não-humanos e conclusão, a pesquisa se apresenta de forma coerente no tempo, facilitando a leitura e interpretação.
Durante muito tempo se tem discutido a respeito da ligação entre homens e animais, a dúvida era se realmente havia uma linha de parentesco entre essas espécies distintas, até então é um raciocínio que gera duvida e questionamentos em todas as épocas, já nos estudos de Chener e Day outro questionamento que faz distinções entre membros da mesma espécie, o que até então era em espécies diferentes, passou a acontecer entre os humanos, onde os portugueses impuseram uma distancia entre os nativos e os demais homens, sendo assim a classificação da espécie humana possuíram algumas linhas de pensamentos, onde as idéias dos pesquisadores entraram em contradição.
O foco do trabalho é abordar a ligação do homem com outras espécies tendo com base o surgimento de enfermidades, hipótese essa que advém desde a antiguidade, como mostra o exemplo do texto que se refere às dez pagas do Egito, trazendo os animais como causadores das doenças, mas a falta de informações sobre o assunto, o desconhecimento da ciência, da biologia e da taxonomia dos vetores e reservatórios, foram empecilhos para o desenvolvimento cientifico das zoonoses, aos poucos superando as dificuldades foram acontecendo às descobertas que facilitaram a desmistificação de algumas enfermidades e até mesmo o seu controle.
Em 1768 Jener reconheceu as ligações das enfermidades humanas com as dos