resumo do livro a presença indígena na formação do Brasil

O livro foi publicado oito anos depois da constituição brasileira, o que demonstra que a exposição da história indígena ainda é muito recente e esse livro é produzido a partir da perspectiva indígena e destinado principalmente para estudantes indígenas. Ele apresenta a dinâmica que ocorreu no período colonial e como os índios também foram atores no processo de construção do Brasil. Inicialmente é citado pelos autores um trecho do Aimé Césaire, “Não há (qualquer) recanto deste mundo que não guarde minha impressão digital e a marca do meu calcanhar no topo dos arranha-céus...” (p.17), esse trecho evidencia que a história que eles estão tentando reconstruir também faz parte da nossa história e que os índios também foram agentes ativos na construção da nação brasileira.
O que anteriormente se conheciam sobre os índios eram relatos sobre o ponto de vista do colonizador, carregados de estereótipos e ideologias pré-concebidas sobre eles (colonizados) e a antropologia está justamente proposta a revelar a verdadeira realidade ou sentido sobre as culturas, inclusive a dos índios.
De acordo com o livro o colonialismo seria a transferência de valores europeus para o novo território que eles estavam ocupando, sendo que, eles definiam os povos não-europeus como exóticos, bárbaros e dentre outras palavras pejorativas e carregadas de preconceito. O encontro colonial foi também o encontro de duas civilizações (cultura), mas que uma quer sempre se sobrepor a outra, onde estão o tempo todo em um movimento de coexistir. Existia o imaginário europeu (olhar etnocêntrico) e existia a realidade indígena. É importante destacar que a colonização portuguesa era centralizada e criava uma elite que mandava nos demais, atualmente é considerável que nos conscientizemos que alguns processos brasileiros são uma herança do colonialismo, onde é adquirido determinado modelo e posto em pratica, porém com algumas variações.
Os autores apontam em seu livro estudos da arqueologia, porque para