Resumo do livro coisas que todo professor de português precisa saber
2346 palavras
10 páginas
O livro intitulado “Coisas que todo professor de português precisa saber”, de Luciano Amaral Oliveira, é composto de 6 (seis) capítulos e foi motivado a partir da constatação de que existe uma imensa distância entre o que é produzido e publicado pelos teóricos e pesquisadores nas universidades acerca do ensino de Português e os efetivos utilizadores desses ensinos, que são os profissionais de Português dos níveis fundamental e médio. Este livro possui como eixos integradores a metodologia de ensino, leitura, escrita, literatura, vocabulário e gramática. O autor busca, através dessa obra, mostrar que o domínio da leitura e, principalmente da escrita são competências essenciais para a maior parte das atividades do que poderão ser realizadas no mundo moderno. Em cada capítulo é feita uma análise de como o profissional da Língua Portuguesa poderia abordar a temática estudada.
O Doutor Luciano Amaral constata que na atualidade o ensino de Português tem sido alvo de reflexões, debates e críticas no decorrer das últimas cinco décadas. Ao longo dessa trajetória surgiram no âmbito da educação teorias que tentavam justificar o caos sofrido em todos os setores da mesma. Entre essas teorias encontramos a Ideologia do Dom, que consiste em afirmar que a escola proporciona a igualdade de oportunidades e o bom aproveitamento dessas dependerá do dom (aptidão, talento, inteligência, talento) do aluno e a função da escola seria de adaptar, ajustar os alunos à sociedade, de acordo com as aptidões de cada um.
Depois desta, surge a Ideologia da Deficiência Cultural, que defende que as desigualdades sociais são as responsáveis pelas diferenças de rendimento dos docentes na escola, diz que há uma superioridade cultural dos dominantes em relação à dos dominados. O aluno passa a ser não apenas economicamente pobre, mas também culturalmente, gerando assim a raiz do fracasso e é essa ideologia um dos pontos que o livro trata de desmistificar, pois como não existe cultura dominante, e sim