RESUMO DO DISCURSO DO MÉTODO
Martins Fontes, 1996. - (Clássico)
Discurso do Método.
Luciene Rodrigues Araújo.
O Discurso do Método, obra de Descartes, é produzido por indagações do mesmo, onde muitas são referenciadas em suas vivencias. São perceptíveis os questionamentos apontados pelo teórico, sendo trabalhado de duas formas: a representação com o intuito de que o individuo inicie questionamentos, proposições e situações precisas, que foram refletidas na vida de Descartes; e a narração onde busca um debruçar do leitor sobre o contestamento e a visualização da razão como uma autoridade máxima da verdade.
Descartes relata em sua obra uma nova concepção do ser, ou seja, o que antes era separada entre alma, espirito e razão, passa a ser unificado. Este ser era por si um indivíduo pensante e propenso a absorver distintos conhecimentos. Traçando uma dicotomia entre sujeito, que é o pensante e o objeto que é a ser pensado. Seu grande questionamento estava voltado à existência de Deus, o que o fez questionar e buscar uma “verdade universal”, tal qual seria única e absoluta, tendo ideias claras e diversas, movida pela razão e conseguinte produzindo dúvidas. Segundo o teórico o ponto chave de uma argumentação era as dúvidas, pois enquanto houvesse-as haveria a possibilidade de chegar a “verdade”, o que seria possível por meio da ciência.
Na primeira parte da obra é registrada a insatisfação de René Descartes com o seu tempo de colegial, pois para ele a ciências que lhe era ensina, estava ultrapassada e lhe era pouco produtiva, visto que, os pensamentos filosóficos estavam muito além. Então passar a criar uma didática para associar seus pensamentos a uma objetivação, se apropriando da ciência que ele possuía, e de livros que lia por fora. Passa a ter conhecimentos em suas viagens, e larga seu estudo de letras e investe em seu "inventário crítico”.
Na segunda parte ele expõe os critérios para