discurso do metodo RESUMO
FILOSOFIA
MÁRCIO JOSÉ COSTA SILVA
ESTOICISMO MÉDIO
FORTALEZA - CEARÁ
ABR/2015
ESTOICISMO MÉDIO
O texto a seguir corresponde ao resumo do período do estoicismo médio dos filósofos Panécio e Possidônio. Como parte das exigências da disciplina de Ética I do Curso de Licenciatura de Filosofia.
Professor: William Mendes
FORTALEZA - CEARÁ
ABR/2015
RESUMO
O médio estoicismo: Panécio e Possidônio
O estoicismo tira seu nome do Pórtico (Stoa), local de Atenas em que se reuniam seus adeptos. Diferentemente do epicurismo, o estoicismo não está ligado a uma autoridade incontestável de um fundador. A doutrina estóica se constitui progressivamente pelas contribuições sucessivas dos três primeiros chefes da escola: Zenão de Cício (322 a.C. – 262 a.C.), que depois de ter sido discípulo de Crates, fundou a escola cerca de 300 a.C.; Cleanto de Assos (312-232) e Crisipo (227-204 a.C.). O estoicismo médio é representado essencialmente por Panécio (180-110) e Possidônio (135-51), que tiveram o grande mérito histórico de introduzir o estoicismo em Roma. Panécio (nascido em Rodes em cerca de 185 a.C. e morto no início do século I a.C.) tomou-se chefe da Estoá em 129 a.C. Teve o mérito de reconduzir a escola ao antigo esplendor, embora ao preço de alguns compromissos ecletizantes. Modificou alguns pontos da psicologia e recuperou alguns aspectos da física (abandonou a idéia da conflagração cósmica e abraçou a idéia da eternidade do mundo). Mas, principalmente, mitigou a aspereza da ética, sustentando que a virtude não é suficiente para a felicidade, sendo preciso ainda boa saúde, meios econômicos necessários e força. Valorizou os “deveres”, dedicando a eles toda a sua atenção. Por fim, repudiou a apatia. A importância de Panécio está principalmente na valorização dos “deveres”. A sua obra Sobre os deveres influenciou muito Cícero, que reteve de Panécio o conceito de “officium”, transmitindo-o ao Ocidente como uma