resumo do discurso do método
Na primeira parte do Discurso do Método Descartes comunica ao leitor o propósito desta obra que, escrita no século XVII causaria tão grande impacto sobre o pensamento filosófico e cientifico da modernidade. O seu discurso é fruto da intenção de apresentar o método que empreendera para conduzir a sua razão em busca do que é verdadeiro. A razão é entendida como o “poder de julgar de forma e discernir entre o verdadeiro e o falso”, sendo a única coisa que nos torna de fato humanos, diferenciando-nos dos animais. Por isso, podemos dizer que não existem, então, pessoas mais razoáveis(não sei se “razoáveis” é a melhor palavra) que outras, e sim com pensamentos diferentes. O autor mostra também o que o levou à sua razão, exaltando, por exemplo, a importância do estudo de várias áreas, como a filosofia, teologia, matemática, etc (não use etc... pare na “matemática” e dê o ponto final õ/). A relevância de tais estudos é indicada por ele como uma forma de aprimorar a nossa inteligência e conhecimento, formando assim o nosso juízo, além do ato de conhecer cada uma afim (a fim*) de não poder ser enganado por elas. Descartes considera que esta faculdade de discernimento é a coisa mais bem distribuída no mundo – o bom senso, que acreditamos ter em justa medida, sem desejar mais ou menos do que já possuímos, sendo igual entre todos os homens ao relatar os percursos de sua instrução pelas letras, matemática, ciências, considera que em meio à busca pelo conhecimento seguro acerca do mundo, surgiram as duvidas e as confusões diante do reconhecimento da própria ignorância. Ate mesmo diante dos caminhos que levam ao céu, indicados pela teologia reconheceriam os limites da razoabilidade – seria preciso ser estar além da condição humana, receber ajuda divina, para alcançar as verdades que conduziam ao divino. Assim, homens instruídos e ignorantes desfrutavam de uma mesma posição frente à possibilidade de conhecer tais verdades, ao