Resumo de sociologia - poder cultura e ética nas organizacões
Alvin Toffler, um autor pós industrialista, ainda na década de 1960 intuiu a Terceira Onda, onde não haveria mais razões para falar de civilização industrial, mas de uma economia supersimbólica, que se baseia nos computadores, na troca de dados, de informações e de conhecimento. Toffler então, fala de três ondas: à atual denominada de Terceira, que é uma revolução da informação; à Segunda, revolução industrial; e à Primeira, correspondendo a revolução agrícola.
A recente revolução tecnológica equivale a uma nova e terceira aceleração da historia, e não a um novo desdobramento da Revolução Industrial, pois ao eleger o fator técnico como motor da historia, não é levado em consideração as contradições sociais que fecundam e movem esta mesma historia.
Outra interpretação que pretendem dar conta das transformações por que passa o mundo contemporâneo é a revolução da qualidade que se projetou no Japão na década de 1980. Eles romperam com o fordismo e o substituíram pelo toyotismo, onde havia automatização, informatização, robôs na produção, alta qualificação técnica dos trabalhadores, responsabilização da equipe executante pelo controle de qualidade, gestão que integra produção, administração e engenharia de projetos. Isso confere à satisfação dos clientes e destinatários finais de toda e qualquer produção e o seu objetivo geral era atingir “defeito zero” faculta a identificação de problemas operacionais e soluciona-los in loco. Essa revolução conflui com outras correntes de pensamento, como a da contracultura e a do “conservacionismo ecológico, para a crítica ao desperdício generalizado, ao consumismo desenfreado e ao uso imprevidente de recursos naturais. Contra isso, insurgiu-se uma consciência ecológica com todas as suas consequências. Entretanto, adotou-se, em suma, uma “filosofia de qualidade” que redefiniu por inteiro os padrões de operação das empresas.
Rompendo com o taylorismo há a revolução na gestão