RESUMO DA TERCEIRA MEDITAÇÃO DE DESCARTES
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Podemos definir a terceira meditação como uma investigação acima da existência de algum deus ou ser divino, se pensarmos que todo homem pode possuir algum conhecimento inato ele tem de vir de algum lugar, Um deus ou um demiurgo, o que esta em jogo é esta investigação. Esse deus ou força que também pode ser enganador ( no caso de Deus judaico cristão poderíamos encarar como o Diabo) e que sem saber se existe, e é enganador, nada de realmente concreto poderá ser concluído, porque qualquer que seja a certeza que encontrarmos, por mais clara e certa que seja, ainda poderá ser obra de um deus que emprega seu poder a nos enganar. Mas o fato que o faz chegar a investigação de deus é sempre a investigação a cerca do que é o conhecimento e se podemos ou não ter um conhecimento que seja verdadeiro. Nesse ponto ele chega a duvida sobre a origem das ideias, perguntando-se como saber se as ideias que ele tem no espírito correspondem mesmo a uma coisa real fora de seu espírito, Trazendo um pouco aquela discussão sobre ideias inatas. Quando pensamos que pensamos que vemos algo, ou quando pensamos que sentimos o calor que é emitido pelo fogo, cremos que esta imagem e este sentir nos são criados a partir de um ser externo ao espírito. O fogo como exemplo, está fora de nós e ainda assim sentimos seu calor. Então de onde realmente nascem as ideias, segundo o senso comum de si próprio, de coisas externas ,de ficções do espírito. Descartes afirma que não sabe, até aqui, de onde desses três vêm as ideias ; mas sobre as que parecem vir de de coisas externas, se pergunta “porque deve acreditar que são semelhantes às suas causas externas, as ideias? ” A resposta do senso comum ensaiada por Descartes é que essa semelhança parece ter sido ensinada pela natureza. Essas ideias não dependem da vontade de quem as sente e são, portanto, diferentes de quem a sente. O senso comum pensa, então, que a coisa externa sempre imprime à ideia sua semelhança Descartes nessa altura da investigação expõe