Resumo - certificação agrícola
Os produtos padronizados e produzidos em larga escala são os chamados commodities, a qual não se diferenciam. A partir da certificação agrícola, que esses produtos são “descomoditizados”, isto é, um instrumento econômico que visa diferenciar produtos e produtores, que garante melhores práticas agrícolas na produção, além de propiciar ao consumidor uma produção “politicamente correta”.
Antes de certificar um produto, o produtor deve está ciente dos critérios dessa certificação que deseja e quais serão as futuras vantagens para o seu negócio. Após isso, ele contrata uma empresa de auditoria que garantirá a fidelidade dos atributos estabelecidos.
São inúmeros os benefícios dos selos agrícolas. Para o produtor, há uma “descomditização” da produção por meio da diferenciação melhorando assim a gestão do seu negócio que ganha em profissionalização, ainda mais “abre portas” para outros mercados que antes era inacessível. Por outro lado, para os consumidores, a certificação orienta na compra de produtos e permite que o mesmo, verifique a qualidade e segurança dos alimentos e do processo de produção, como resultado reduz o risco de o consumidor ficar decepcionado com o desempenho do produto.
Por serem produtos sustentáveis, as pessoas, segundo o estudo do instituto Akatu, 37% estão dispostas a pagar até 25% a mais por produtos ambientalmente amigáveis. Salvo que já entendem que esses produtos são melhores e se a diferença de valor for pequena, compra o que é certificado.
No entanto, o mercado ainda precisa evoluir, como exemplo os prêmios no preço pagos por produtos certificados FSC, foram muito menores no Brasil, descontentando os produtores. E ainda, um relatório apontou que só se paga mais por café certificado quando os preços desta commodity estão bastantes baixos.
Logo, o futuro dessas certificações na agricultura é promissor, mas ainda existem desafios importantes a serem alcançados. A sociedade ainda precisa ter maior participação e