O desenvolvimento afetivo da criança
Melo, Maria Aparecida – Estudo sobre o desenvolvimento afetivo da criança. São Paulo, 11 de abril de 2011.
Segundo John Bowlby o desenvolvimento afetivo da criança inicia-se no primeiro contato mãe- bebê, chamada de teoria do apego.
Para Ainswort o vinculo afetivo é um laço relativamente durável, já que o parceiro é insubstituivel. O apego faz parte do vinculo emocional, pelo qual o sentido de segurança está ligado ao relacionamento.
A autora defende que o relacionamento da criança com o seu progenitor possuem sentidos diferentes. Para a criança existe o apego como base de sua segurança, já para os pais não. Além disso, com os pais o apego ocorre gradualmente.
Bowlby defendia três fases do desenvolvimento afetivo do bebê, sendo a primeira fase de Orientação e sinalização sem foco, pela qual existem poucas evidências de apego da criança, onde ela sinaliza suas necessidades; a segunda fase de Foco em uma ou mais figuras, com três meses ainda existem poucos indicios de apego, pois a criança ainda não demonstra medo de estranhos ou de se separar de seus pais; a terceira fase é a de Comportamento com base segura, já com 6 meses começam a aparecer sinais de apego notáveis, assim como também se percebem mudanças de comportamento.
Para a autora, em muitos casos as crianças adquirem mais de uma figura de apego, porém, tendem a desenvolver uma preferência entre as figuras. Normalmente, o bebê, de 6 a 8 meses, já tem a capacidade de distinguir as expressões de seus pais antes de seus atos.
Entre 2 e 3 anos, nota-se que o apego em relação aos progenitores diminui, já que as crianças começam a entender, por exemplo, uma situação da qual seus pais precisam sair e não podem levá-la.
Crianças com 4 anos apresentam uma mudança qualitativa em sua forma de apego. Pois elas começam a se