resumo artigo "teoria geral do emprego" 1937
698 palavras
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Em seu artigo intitulado “A Teoria Geral do Emprego”, 1937, J. Keynes aponta as principais críticas à sua teoria e descreve novamente suas ideias mais básicas e simples, tais como a de incerteza e o princípio da demanda efetiva, sob as quais fundamenta toda sua interpretação econômica. Além disso, fortalece suas críticas à economia ortodoxa enfatizando a displicência desta em não considerar comportamentos relevantes dos agentes econômicos e abstrair em demasiado seus fundamentos. Após um breve discurso a respeito das críticas, as quais recebe como positivas a fim de melhorar sua obra, Keynes parte para a discussão de como a incerteza é inserida na teoria econômica clássica. Dentro desse arcabouço, as quantidades de fatores empregados eram dadas como certas, supunha-se que os fatos e expectativas também fossem dados. Assim, seria possível fazer uma série de cálculos onde os riscos seriam demonstrados em uma distribuição de probabilidade. O resultado seria uma infinidade de cálculos apresentando vantagens e desvantagens. Esse ponto é duramente criticado por Keynes, na medida em que temos apenas uma ideia vaga do que será de nosso futuro. Uma teoria prática para o futuro é extremamente frágil, uma vez que está sujeita a mudanças repentinas e quebras de segurança.
“Eu acuso a teoria econômica clássica de ser uma dessas técnicas belas e polidas, que tentam lidar com o presente, abstraindo o fato de que sabemos muito pouco a respeito do futuro.” Keynes (1937). Outra dura crítica aos clássicos é o modo de tratamento relativo à moeda. Segundo Keynes, é negligenciado por estes o fato de que o dinheiro que se destina à reserva de valor tem associação com o grau de desconfiança com relação ao futuro. A posse de dinheiro tranquiliza a inquietação dos agentes. Seguindo esse raciocínio e incluindo a taxa de juros no bojo da discussão, Keynes elabora uma teoria de por que o investimento flutua tanto através do tempo. Considerando que a taxa de juros é o prêmio