economia
Por: Daniel Simões
Postagem em Apresentaremos ao longo de cinco postagens resumos sobre as principais escolas de pensamento econômico. Não pretendemos esgotar todos os temas, mas, de maneira breve, ilustrar os pontos mais importantes. Neste presente artigo encontraremos as ideias básicas das teorias clássicas e suas sucessoras.
Leia toda a série:
Teorias Econômicas
Teorias Keynesianas
Teorias Clássicas
Teorias Estatistas
Teorias Liberais
CLÁSSICOS
Com o pensador Adam Smith (1723-1790) houve a separação entre política econômica e economia política, esse mesmo autor é considerado pai da economia política por grande parte dos economistas. O pensamento clássico se desenvolveu na segunda metade do século XVIII e no século XIX. Os pensadores dessa corrente compreendem o capitalismo como pertencente a uma dinâmica do processo produtivo, trazidas pela Revolução Industrial. Adam Smith afirma que não é a quantidade de bens valiosos como prata e ouro que determina a riqueza de uma nação, mas o trabalho é que da origem a prosperidade. Em consequência desse pensamento, qualquer mudança que permita melhores resultados das forças produtivas torna a nação mais rica. A principal delas - além da mecanização - é a divisão social do trabalho, um pilar para ideia de rendimentos crescentes. A escola também aborda as causas das crises econômicas, as implicações do crescimento populacional e a acumulação de capital. Acreditam, entre outras coisas, no pleno emprego; nos axiomas da ergodicidade (que os eventos quando repetidos podem ser previstos matematicamente); flexibilidade de preços e salários; liberalismo econômico; equação quantitativa da moeda. Os clássicos elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual o indivíduo deve satisfazer suas necessidades sem se preocupar com o bem-estar coletivo. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo o bem público porque qualquer intervenção nessas leis naturais do