Resumo 1
CENTRO SOCIOECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CIÊNCIAS ECONÔMICAS (NOTURNO)
ECONOMIA INTERNACIONAL II
ESTUDO DE CASO
A TAXA DE CÂMBIO ENTRE OS CHOQUES DO PETRÓLEO
1973-1980
LORENZO DE CARVALHO DIGIÁCOMO
PROFESSOR DANIEL DE SANTANA VASCONCELOS
FLORIANÓPOLIS, 28 DE MAIO DE 2015 O primeiro choque do petróleo e seus efeitos, 1973-1975 Em 1973, teve início a guerra entre Israel e os países árabes. Como protesto, os membros árabes da Opep embargaram as vendas de petróleo para os EUA e a Holanda, os quais apoiavam Israel. Temerosos, os importadores aumentaram os preços de mercado do produto e tentavam manter estoques. Em 1974, o preço do petróleo havia quadruplicado em relação ao período anterior à guerra, fazendo com que a economia mundial entrasse em recessão com a queda do consumo e dos investimentos. A inflação vinha acelerando na maioria dos países, embora a recessão se aprofundava. Os economistas chamaram esse período de condições macroeconômicas incomuns de estagflação: produção estagnada e inflação elevada. Estes choques afetaram o equilíbrio interno e externo dos países importadores e, apesar dessa diferença em relação ao início da taxa de câmbio flutuante em 1973, não se podia abrir mão das vantagens da troca de gastos proporcionada pela flexibilidade. Contudo, pelo cenário de inflação e mudanças nos custos de produção, qualquer tentativa de fixar as paridades do câmbio novamente estaria comprometida. Com o aprofundamento da recessão, a maioria dos governos passou a adotar políticas fiscais e monetárias expansionistas. Como resultado, a produção teve recuperação nos países industrializados, no entanto as taxas de desemprego não se alteraram nestas economias. O dólar fraco, 1976-1979 Como a recuperação se desacelerou no final de 1976, os EUA, de forma isolada, continuaram na adoção de políticas expansionistas. Porém a estagnação nas outras economias resultou numa