Restrição Orçamentária do Governo
Política Fiscal
No curto prazo, uma expansão fiscal aumenta a demanda e o produto, deixando o efeito sobre o investimento ambíguo.
No médio prazo, o produto volta ao seu nível natural, mas a composição do produto é diferente (os gastos são maiores, o investimento é menor e a taxa de juros é maior).
Mas o que ocorre com o endividamento público? O que ocorre com a restrição orçamentária do governo? 3
Política Fiscal
Vamos nos concentrar nas implicações da restrição orçamentária intertemporal do governo.
A Restrição fiscal do governo
Déficitt = rBt-1+ Gt - Tt (27.1)
Onde:
r é a taxa de juros real
Bt-1 é a dívida do governo no final do período t-1 ou no início do período t.
G é o gasto em bens e serviços, não incluindo transferências.
T corresponde a impostos menos transferências. 4
Política Fiscal A restrição orçamentária do governo diz tão somente que a variação na dívida do governo durante o ano t financia o déficit no ano t Bt - Bt-1 = déficitt Se o governo tem um déficit, a dívida aumenta. Se o governo tem um superávit, a dívida cai. Usando a definição de déficit, obtemos: Bt - Bt-1 = r Bt-1 + Gt - Tt (27.2) A restrição orçamentária do governo relaciona a variação da dívida ao nível inicial de dívida (que afeta os pagamentos de juros) e aos gastos e receitas correntes do governo. 5
Política Fiscal É conveniente decompor o déficit na soma de dois termos: pagamentos de juros reais sobre a dívida, r Bt-1 diferença entre gastos e impostos, Gt-Tt , que chamamos de déficit primário. Assim procedendo, obtemos: Bt - Bt-1 = rBt-1 + Gt - Tt Variação da Dívida = Pagamentos de Juros Reais + Déficit primário Bt=(1+r) Bt-1+ Gt-Tt (27.3) 6
Política Fiscal A dívida ao final do ano t iguala (1+r) vezes a dívida ao final do ano (t-1) mais o déficit primário durante o ano t, (Gt-Tt).
Impostos Correntes versus Impostos Futuros Vejamos as