O Oriente e o Mediterraneo
Modelos Educativos
1 – A Revolução do Neolítico e a Educação.
A Pré-História humana, ainda que confundida com a história da natureza, geologia, biologia e a antropologia inicia-se com a mudança de postura do que seria o primata, ou seja, acredita-se que o homem andava como os macacos e essa mudança ocorreu a partir do momento que ele passou a andar sobre seus pés.
Essa mudança de postura os torna capazes de controlar as coisas ao seu redor ao passo que libera as mãos – antes ocupadas em apoiar seu corpo – modificando radicalmente sua relação coma a natureza.
Passou a desenvolver suas armas, abrigos, viver da colheita, da caça, da pesca, se alimentar melhor, mesmo com todo esse desenvolvimento ainda assim vive imerso numa condição de fragilidade e medo.
O homem de Neanderthal tem a posse do fogo, aperfeiçoa as suas armas, desenvolve o culto aos mortos.
O homo sapiens, já possui nossas características. Possui linguagem, educa seus filhos, vive da caça, é nômade, é artista, e ainda assim vive dentro de uma mentalidade primitiva datada de cultos e crenças da participação mística dos seres.
É nesta fase que a educação dos jovens torna-se imprescindível para a sobrevivência do grupo. Percebem que é através deles que será realizada a transmissão e o desenvolvimento da sua cultura.
É também com o homem primitivo que se aprende e se ensina através da imitação todas as técnicas desde a colheita até as técnicas de transformação e domínio do meio ambiente.
A cultura primitiva atribui à relação educativa um papel social determinante delegando aos jovens a tarefa de cultivar as novas gerações.
Depois desta fase, entra-se na época do neolítico onde acontece uma verdadeira e “própria” revolução cultural. Surgem às primeiras civilizações agrícolas, se tornam sedentárias, cultivam os campos, criam animais, aperfeiçoam as técnicas de artesanato e principalmente criam uma divisão do trabalho determinando o papel do homem e da mulher, mas sem