Trabalho
Durante séculos, grande parte do Oriente Médio esteve sob o controle político do Império
Otomano, que esteve centrado em Istambul, localizada na atual Turquia. Desde a invasão francesa do Egito em 1798, os países europeus começaram a intervir na política do Oriente Médio. O controle colonial europeu atingiu seu auge ao final da Primeira Guerra Mundial, quando o Império
Otomano foi desmembrado e entregue à Grã-Bretanha e França.
Alguns Estados do Oriente Médio (Irã, Egito, Turquia, Iraque e Arábia Saudita) conseguiram a independência da Grã-Bretanha e da França entre as décadas de 1920 e 1930. O restante obteve a independência entre 1944 e 1971. O traçado de suas fronteiras não correspondeu ao ideal de nação ou muito menos aos anseios das sociedades em questão, algo que também foi comum no continente africano. Após a independência, com raras exceções, monarcas e ditadores governaram o Oriente Médio. Como em todas as zonas pós-coloniais, o Oriente Médio começou a enfrentar dois desafios: a criação de estabilidade política e o desenvolvimento econômico.
A estabilidade política da região tem sido afetada por fatores internos e externos.
Internamente, golpes de Estado, guerras civis, revoluções e disputas por fronteiras contribuíram para a instabilidade política. Externamente, a importância atribuída ao Oriente Médio por potências estrangeiras (Estados Unidos e União Soviética por boa parte do século XX, e alguns Estados europeus) também tem servido como um fator complicador na vida política da região.
Entre as décadas de 1950 e 1970, ocorreu na região uma tentativa de formar uma integração regional a partir de valores e identidade cultural a fim de fortalecer a Liga Árabe, instituição criada após a Segunda Guerra Mundial, e promover