RESPONSABILIDADE SOCIAL: COMO SEPARAR O JOIO DO TRIGO?
A responsabilidade social se tornou um dos principais cartões de visitas das empresas nos últimos anos. Com a população bem informada e ciente da importância de defender melhores práticas socioambientais, fez com que as empresas não poupem esforços para publicizar suas práticas em defesa do planeta. Muitas delas, entretanto, por má fé, ou falta de orientação, se especializaram na prática de “greenwashing” (ecobranqueamento), ou seja, gastam mais tempo e dinheiro com publicidade alegando que agem em favor do meio ambiente, do que efetivamente implementando práticas de negócios que minimizem o impacto ambiental provocado por suas ações.
Gostaria que relacionassem três empresas que se enquadram nessa prática, justificando que ações elas promovem que são apenas uma “fachada”.
Em contrapartida, relacionem três empresas que efetivamente desenvolvem ações socioambientais, indicando como é possível comprovar a veracidade de suas campanhas.
R: São inúmeras as empresas que praticam o greenwashing, exemplo a Johnson & Johnson que possuem vários produtos que se dizem ecológicos, mas que se for ver a fundo é uma empresa que faz testes de produtos em animais e não possuem sequer um produto com embalagens em refil. A Bombril que veiculou propaganda mostrando que um produto era 100% ecológico, sem apresentar nenhum estudo técnico ou certificação de instituição independente que justifique as afirmações que foram apresentadas. O banco HSBC lançou o Seguro Carbono Neutro, um produto “ambientalmente correto”. A iniciativa previa que todos os clientes que comprassem apólices receberiam um certificado de neutralização do gás carbônico. Detalhe: é o próprio banco que se encarrega de fazer o serviço por meio da preservação de áreas de mata nativa, que foram calculadas com base no prejuízo médio que os clientes causam ao meio ambiente. Para fechar contratos com os proprietários destas matas, o investimento inicial do HSBC foi