Urbanização
Reportamos aqui, as invasões mais prejudiciais para as cidades. Um deficit que poderia ser atendido com apoio do governo estadual e federal. Em que as cidades ganham com a melhoria da qualidade da habitação e urbanismo, evitando-se as áreas de conservação e de risco, como a beira de estradas e encostas.
Espaço temos de sobra para construir uma grande cidade, mas as ocupações irregulares ameaçam um planejamento.
Quando falamos em ocupações irregulares não fazemos referência, apenas, às que são realizadas pelos movimentos populares, mas também pelo governo e por todas as classes sociais. É preciso questionar a invasão do espaço público, por um barraco, ou um hotel de luxo, em igualdade de condições.
. São os retirantes da área rural, refugiados da crise, exilados do desemprego e da fome, vindos de várias cidades que geram esse caos, pois não à um devido apoio político para receber essa demanda de pessoas, havendo uma suburbanização e má ocupação do território.
O município precisa coibir novas ocupações irregulares e planejar reassentamentos atrelados a projetos habitacionais. Alternativas melhores existem.
O município precisa separar o joio do trigo, diferenciando as pessoas carentes de moradia, dos especuladores de terrenos, e só um bom programa de assistência social pode fazer isso. Por outro lado, a impunidade e a cumplicidade da sociedade com as ocupações irregulares ajudam a criar uma cultura e uma mentalidade de invasão de áreas públicas.
Abordar a questão das ocupações irregulares em massa, requer entender, a fundo, as carências desse território. E esse é um dos problemas mais densos, com várias implicações de ordem política, técnico-administrativa, sócio-econômica e cultural. É preciso investir em informação, em uma política aprofundar o serviço social e identificar- cadastrar as pessoas em condição de desproteção social.
Sem uma política de crescimento urbano ordenado, a própria população passou a ditar as regras de