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ARCOS
O termo arco, do latim arcus, designa um elemento construtivo em curva que é arredondado, normalmente em alvenaria, que emoldura a parte superior de um vão (abertura, passagem) ou reentrância suportando o peso vertical do muro em que se encontra.
Das diversas aplicações que um arco pode ter, observa-se principalmente a sua utilização em portas, janelas, pontes, aquedutos, como elementos de composição tri-dimensional de abóbadas e até em paredes de retenção ou barragens (onde a pressão se efetua horizontalmente). Também em formações geológicas naturais se podem encontrar arcos como resultado da erosão.
Mas além da sua função prática de distribuição da carga o arco possui também uma forte componente decorativa permitindo uma grande variedade formal. É neste sentido estético que o arco se torna um elemento útil à identificação e classificação dos diversos movimentos artísticos na arquitetura. É usado geralmente em portas, janelas, cúpulas, abóbadas, paredes de retenção e barragens e pontes.
Arco de volta perfeita na Porta de Ishtar, Arcos Tudor na entrada para o
Museu de Pérgamo, em Berlim. Taj Mahal, índia.
Cuenca, Espanha. Arco Berry Head, na Trilha da Costa Leste, Ilha Spurwink, Canadá.
ABÓBADAS
A abóbada é uma construção em forma de arco com a qual se cobrem espaços compreendidos entre muros, pilares ou colunas. Compõe-se de peças lavradas em pedra especialmente para este fim, denominadas aduelas, ou de tijolos apoiados sobre uma estrutura provisória de madeira, o cimbre.
Todo teto côncavo ou cobertura encurvada pode ser chamado abóbada. Do ponto de vista geométrico, a abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a superfície do