Resistência à mudança: uma revisão crítica
INTRODUÇÃO
O artigo trata sobre as formas já existentes para trabalhar a resistência à mudança dentro das organizações e apresenta um estudo com uma nova proposta, voltado principalmente para a percepção individual de cada individuo.
Composto de 14 páginas o artigo começa com uma introdução que aborda como é tratada a resistência atualmente nas organizações e a seguir faz uma análise da resistência a mudança ao longo das décadas. Após uma crítica aos modelos correntes e aos seus pressupostos é apresentado o Modelo de Resistência Individual à Mudança, sua discussão, aplicação e conclusão.
RESUMO DO ARTIGO
O artigo começa descrevendo os primeiros fundamentos da expressão “resistência à mudança”. Kurt Lewin em 1940 foi o primeiro a desenvolver uma teoria sobre a resistência a mudança. Segundo ele, resistência a mudança existe quando um individuo ou grupo se opõe a algo pré determinado. No fim dos anos 90 o tema voltou a ser abordado e a popularização de como tratar essa resistência acabou gerando inúmeras “receitas” genéricas de como trabalha-las.
Os pressupostos clássicos aos modelos correntes a resistência são descritos e os autores propõem possíveis contrapressupostos para organizar o novo modelo sugerido por eles. Após análise de todos os pressupostos, os autores apresentam um modelo individual de resistência à mudança. Em contrapartida aos modelos voltados para massa, o modelo sugere que o indivíduo ou agente resistente deve ser analisado de forma individual considerando a percepção sobre o que acontece ao seu redor. O processo de análise da dinâmica da percepção consiste em três estágios: o primeiro estágio do processo consiste na seleção dos estímulos, o segundo estágio corresponde à organização destes estímulos e o terceiro diz respeito à interpretação da percepção. Cada