Resistência à mudança: uma revisão crítica.
Resistência à mudança: uma revisão crítica.
REVISTA (EDIÇÃO):
RAE - Revista de Administração de Empresas. Abr./Jun. 2001.
AUTORES DO ARTIGO:
José Mauro da Costa Hernandez
Administrador de Empresas pela FEA-USP, Mestre em Administração de Empresas pela FEA-USP e Doutorando em Administração de Empresas pela FGV-EAESP.
Miguel P. Caldas
Administrador de Empresas pela UNB, Mestre e Doutor em Administração de Empresas pela FGV-EAESP, Professor do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos da FGV-EAESP e Consultor de Empresas.
1 – IDEIAS CENTRAIS:
1.1 - Através do artigo revemos e examinamos os modelos e teorias predominantes sobre a resistência às mudanças organizacionais. Foi apresentado um novo Modelo de Resistência Individual à Mudança, utilizando o indivíduo como unidade de análise. Esse modelo representa o processo perceptual individual em situações de mudança organizacional, compreendendo uma série de sete estágios desde a exposição aos estímulos apresentados pelo ambiente até a adoção de um comportamento, cujos resultados possíveis são:
a) adoção de um comportamento resistente;
b) decisão para superar a resistência;
c) indecisão; d) adoção espontânea da mudança.
1.2 - Verificamos de que tal modelo pode contribuir, significativamente, na avaliação da propensão individual a adotar comportamentos resistentes, bem como na prevenção e na superação da resistência em processos de intervenção. Nosso objetivo é o de que, ao utilizar o modelo e identificar as razões pelas quais os indivíduos resistem, os agentes de mudança possam desenvolver estratégias melhores e mais adequadas a cada circunstância específica.
2 – COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES:
2.1 - O autor propõe um modelo de resistência individual à mudança. O individuo na maioria das vezes percebem os objetos e os acontecimentos de forma pessoal e distinta e assim, seria de se esperar que as suas reações individuais seguissem o mesmo padrão. A noção de