Resistência à mudança
RESISTÊNCIA À MUDANÇA: uma revisão crítica
Introdução
Kênia de Souza Alves Oliveira Giovanna Santos Emiliano Castilho
Resistência à mudança ainda é uma das principais barreiras à transformação organizacional. Os autores afirmam que não se sabe exatamente o que é resistência à mudança e vai além, contradizendo vários modelos de resistência existentes, até porque, estas “receitas” não se sustentam cientificamente. Modelo de Resistência Individual à Mudança divididos em 7 estágios de processo de percepção individual durante a mudança organizacional. Implicações para a teoria e a prática, limitações do modelo e sugestões para pesquisa futura.
Objetivos
O presente artigo procura contribuir para a compreensão da resistência à mudança ao introduzir uma abordagem individual – em vez da abordagem massificada, atualmente predominante – da resistência à mudança.
Metodologia
Para realização do trabalho, adotou-se uma pesquisa com abordagem qualitativa de natureza descritivo-analítica e comparativa.
Revisão Bibliográfica
Expressão “resistência à mudança” geralmente é creditada à Kurt Lewin (1947). Para ele as organizações poderiam ser consideradas processos em equilíbrio quase-estacionário. Em 1948, Coach e French Jr. Publicaram primeiro estudo empírico influenciando grande parte da literatura que se seguiu.
Revisão Bibliográfica
Época mais fértil da discussão sobre o assunto foi nas décadas de 50 e 60 com Zander, Lawrence e Watson. Silêncio nas décadas de 70 e 80. Apenas recentemente estudada novamente como um objeto de pesquisa científica. Ex. ( Dent e Goldberg, 1999)
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04/06/2012
Resistência à mudança
Para Lewin, a resistência à mudança seria o resultado da tendência de um indivíduo ou de um grupo a se opor às forças sociais que objetivam conduzir o sistema para um novo patamar de equilíbrio. Kotter e Schlesinger resumiram as “receitas” em seis estratégias genéricas para se superar a resistência