Mudança orçanizacional
Curso: GESTÃO ESTRATÈGICA DE PESSOAS
Disciplina: Mudança e Consultoria Organizacional
RESENHA
HERNANDEZ, José Mauro de Costa; CALDAS, Miguel. Resistência à Mudança: uma revisão crítica. In: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.7. p. 31-45, 2001.
Introdução A mudança organizacional tornou-se uma das principais atividades para empresas e instituições em todo o mundo. Esse processo de mudança tem se tornado incessante face às exigências do mercado como concorrência, surgimento de novas tecnologias, cumprimento de novas regulamentações, variações das preferências dos consumidores, etc. Os processos de mudança ainda não têm sua condução de uma forma totalmente efetiva para a maioria das empresas que enfrentam conseqüências como: perda de tempo, energia, dinheiro e motivação dos funcionários. Isso se dá em função da resistência à mudança, sobre a qual já se encontram inúmeras “receitas” de superação. É necessário descobrir as causas, quando á mais provável que aconteça, o efeito que pode (ou não) produzir esforços de transformação ou métodos que podem existir para lidar com a resistência à mudança.
O presente artigo procura contribuir para a compreensão desse fenômeno ao introduzir uma abordagem individual em vez da massificada, abordagem predominante, fazendo uma análise de quem, dentro do processo de mudança, poderia ser resistente e por quais motivos.
“Resistência à Mudança” em Análise Organizacional Kurt Lewin (1947) é um dos precursores de estudos sobre a resistência à mudança em organizações. Lewin acreditava que um conjunto de forças agiam sobre a organização e tanto um indivíduo quanto um grupo poderiam ser considerados “pontos de aplicação” de forças sociais. Com a evolução dos estudos sobre mudança organizacional, várias receitas surgiram, mas, de uma forma ou de outra, todas essas receitas podem ser resumidas nas seis estratégias genéricas apontadas por Kotter e Schlesinger (1979) para se superar a