Resenha O príncipe
RESENHA CRÍTICA
(O PRÍNCIPE- NICOLAU MAQUIAVEL)
RESENHA CRÍTICA
(O PRÍNCIPE- NICOLAU MAQUIAVEL)
MANAUS
2014
Maquiavel, um dos principais pensadores políticos da história, desempenhou grande importância para a sociedade renascentista e até hoje ele é bastante analisado, causando grande admiração entre os autores contemporâneos. O príncipe foi uma obra renascentista que defendia o poder absoluto que os chefes de estado deveriam usar. Ele observa a grave decadência política e moral da Itália. Maquiavel dá concelhos a um príncipe ideal para conquistar o poder absoluto, acabar com as dissensões internas e expulsar os estrangeiros da Itália. Mas para fazer isso ele recomenda a utilização de todos os meios, inclusive a mentira, a fraude e violência, enfim, uma política autoritária.
Em 1512, Maquiavel havia sido exilado e destituído de suas funções publicas após a tomada do poder de Florença pela família Médice. Como uma forma de conquistar a graça dos novos governantes e, assim, retomar o seu antigo posto, Maquiavel escreve “O Príncipe” em dedicatória a Lourenço de Médice.
Para o autor, o governante deve entender que os homens tem uma natureza maléfica, portanto deve ser sempre cauteloso com o seu povo, ou seja, o príncipe não deveria ser bom demais, pois poderia perder sua imagem de poder e severidade, nem ser odiado pelo povo, temido sim, mas odiado não. O ódio levaria a revolta de sua população, e consequentemente a sua queda do poder, já o temor levaria ao respeito. Assim como os meios de conseguir esse “respeito”, ou seja, o poder de governo, propriamente dito, seriam justificados com os objetivos finais em sua trajetória, o príncipe, de acordo com Maquiavel, deve-se utilizar de