resenha O principe
Introdução à Filosofia
Professora: Eliane Araujo
Aluno: Carlson da Motta Pinto Cárdenas
Introdução
O autor busca através de exemplos reais fundar as suas idéias sobre como deveria ser a administração de um "Principado" e sua sociedade. Para Maquiavel, o governante deve entender que os homens tem uma natureza maléfica e portanto deve ser sempre cauteloso com o seu povo, ou seja, o príncipe não deveria ser bom demais, pois poderia perder a sua imagem de poder e severidade, nem deveria ser odiado pelo povo, temido sim, mas odiado não. O ódio levaria a revolta de sua população, e conseqüentemente a sua queda do poder, já o temor levaria ao respeito.
Assim como, os meios de conseguir esse "respeito", ou seja, o poder de governo, propriamente dito, seriam justificados com os objetivos finais em sua trajetória, o príncipe, de acordo com Maquiavel, deve-se utilizar de todos as formas possíveis para governar, estas incluem o uso da mentira, do golpe, da corrupção, da promoção de uma falsa imagem, entre outros desvios de conduta, pois no final tudo seria justificado e válido. Porém, Maquiavel afasta qualquer tipo de negativismo para com o príncipe, emanado de seu povo, e portanto o soberano deve ser sempre bem visto, deve sempre manter o seu povo ocupado e distraído com espetáculos afim de evitar revoltas, ou qualquer outra atividade conspiratória, mas o bem a população tem que ser dosado pouco a pouco para que seja bem saboreado por ela.
O uso da força, da imposição é abertamente apoiado por Maquiavel sempre que necessário para atingir algum objetivo político, e isso se observa na máxima "Os fins justificam os meios", ou como apóia o professor desta aluna que escreve agora, a correta tradução "Os meios necessários para os fins objetivados".
Portanto, a obra explica e guia o príncipe desde sua forma comportamental até seu caráter político, como se fosse um mundo a parte, o