Resenha - O principe
Centro de Filosofia e Humanas
História Moderna - HST7301
Professor: João Klug
Resenha Critica: “O Príncipe” Nicolau Maquiavel (traduzido do Italiano, séc XVI, por Antonio Caruccio-Caporale) Editora: L&PM Pocket
Guilherme Braunsperger de Lima Vieira Nicolau Maquiavel, autor de “O Príncipe”, escrito no ano de 1513, fez nesse livro um guia político para chefes de estado de todos os tempos que tentam se estabelecer, e permanecer no poder. Mesmo sendo um livro escrito a aproximadamente quinhentos anos, com extrema habilidade, Maquiavel faz deste livro uma leitura ótima não só daquele período, mas também da atualidade. O livro trata de uma visão de liderança de estado dando ao leitor exemplos históricos de acertos e erros de outros soberanos enquanto passavam por situações adversas. O ponto principal do livro é passar ao soberano a idéia de que ele deveria governar pelo povo, fazendo o melhor para o estado como um todo, e beneficiando a maioria da população, e não para o povo, deixando muitas vezes a figura do individuo em segundo plano para um bem maior.
O fato de Maquiavel sempre narrar seu texto como forma de conselhos para que o príncipe não perdesse seu poder é por conta da figura do soberano e do estado estarem confundidas, podendo ser consideradas muitas vezes uma só.
Nos primeiros capítulos do livro, trata-se os tipos de principados, sejam eles hereditários ou adquiridos. Mostrando as diferenças e as formas de governar. Revela-se a importância de um soberano ter o respeito do povo, e/ou fortuna para manter seu estado sobre seu poder. É notável a preocupação no livro com rebeliões e insubordinações, onde Maquiavel trata dos cuidados que um soberano deve ter quando ocupa as terras de um antigo regime, seja ele ao tomar terras de outro soberano, ou apenas ao assimilar terras que não detinham de um poder centralizado.
Outro grande enfoque é com os tributos, sempre visando o lucro para a manutenção e a