Resenha - O monge e o executivo
Talvez a palavra “servir” seja essencial para melhor compreender as diferenças entre o monge e o executivo. Para a maioria dos religiosos as relações humanas e o sucesso de seus empreendimentos em passam necessariamente por uma atitude relacionada ao servir aplicada a várias pessoas envolvidas numa comunidade ou trabalho. Além de que é muito bem coloca a diferença entre um gerente e um líder, entre poder e autoridade
Quando Simeão diz que um líder só é realmente um líder se quando ele mandar as pessoas o obedecerem pela sua autoridade e não pelo seu poder; Ele nada mais falar de que quem escolhe um líder são as próprias pessoas que ele “comanda” e ele só se mantém lá se ele realmente for um bom líder, claro, usando sua autoridade. Os verdadeiros líderes não são aqueles que impõem uma idéia ou proposta, mas sim os que convencem os demais e os motivam a participar com vontade, disposição e garra desse empreendimento ao deixarem claro que o objetivo final desse trabalho é o bem comum.
No livro aprendemos que esse conceito é tão antigo quanto à própria humanidade e que, efetivamente, suas definições se tornaram mais claras a partir das ações de Jesus Cristo. Seu pronunciamento em favor do “amor ao próximo” é bem explicado no livro e superam o conhecimento de senso comum que se aplica ao conceito de liderança.
Exemplos como Martin Luther King e Mahatma Gandhi também são apresentados para demonstrar que, historicamente, grandes sucessos foram obtidos a partir de lideranças maduras, conscientes, sensíveis e que se trabalhavam em conjunto, ouvindo os demais participantes e servindo as causas e aos envolvidos.
O que foi conseguido na política ou na luta pelos direitos civis nacionalmente ou no mundo também pode resultar de