Permanências estáticas da mesopotâmia no Oriente próximo
Não é atoa que semelhanças notáveis no vestir existam entre os antigos povos da mesopotâmia com as atuais sociedades do oriente próximo, mais especificamente no Iraque. Barbas, camadas e mais camas de tecidos, assessórios de cabeças, etc.
Localizada entre os rios Tigres e Eufrates a Mesopotâmia é considerada o berço da civilização.
Uma vez próspera e com terras férteis atraiu diversos grupos para seu território, povoada por sumérios, babilônios, assírios, acádios, entre muitos outros. Dominados pelos Persas e depois pelo Macedônios, pelo império Selêucida, pelo império Parta e em VII os Árabes conquistam a Mesopotâmia, e assim com muitas guerras e conflitos étnicos e religiosos e sob influencias de muitas culturas alguns elementos estéticos das primeiras civilizações sobreviveram, porém a explicação para tal foram destorcidas, esquecidas e reinterpretadas.
Podemos ver a semelhança no vestir dos povos da mesopotâmia (Sumérios, assírios e babilônios) e dos os árabes e judeus ortodoxos atuais, os quais o uso de barbas, turbantes, burcas cobrindo grande parte do corpo são comuns e caminham junto com a religião.
As mulheres ao longo do tempo também permanecem em segundo plano nessa região, raras estatuetas e pinturas nas artes dos povos da mesopotâmia indicam que a mulher não tinha força política e econômica, quando retratadas apareciam quase totalmente cobertas ou quando mais adornadas eram representações de Deusas. Essa característica reflete alguns mandamentos religiosos vigentes nessa região.
“Quando Allah ordena as mulheres vestirem o hijab no Alcorão, justifica a causa dizendo: “Ó Profeta! Diga a tuas mulheres, tuas filhas e as mulheres dos crentes que se cubram com seus mantos; é melhor para elas, para que sejam reconhecidas e não molestadas. E Allah é Perdoador, Misericordioso”. (Alcorão 33: 59); quer dizer, que ao identificá-las como muçulmanas não sejam molestadas nem tentadas, porque o hijab demonstra que são