Resenha "A moeda de sal"

UFPE
Recife, 30 de maio de 2014
Aluna: Lívia Vila Bela F. de Souza
Teoria Antropológica II

Resenha: "A Moeda de Sal e circulação das mercadorias entre os Baruya e os índios da Nova Guiné"

Os índios da Nova Guiné possuíam um grande déficit de sal e procuravam supri-lo produzindo -o ou fazendo trocas com indígenas do litoral, do interior ou estrangeiros. Para os índios do litoral era mais fácil obter o sal a partir da agua do mar, os do interior tinham que fabricar e faziam isso a partir de um processo que levou significado ritualístico, onde eles retiravam sal das plantas chamada cientificamente de Cax gigantea Kocnig ex Rob
O trabalho para a transformação da planta em sal possuía uma divisão do trabalho entre homens e mulheres: as melhores se encarregavam da primeira parte, ou seja, da coleta, e os homens dão processo de fabricação do sal em si, onde havia todo um processo místico envolvido na sua produção. Havia o especialista e toda a eficácia do seus trabalhos eram vindas de seus "poderes mágicos". Essa atividade possui grande valor para eles, é passada de geração pra geração com muito orgulho. o aumento de sua produtividade, que antes era produzido apenas para suprir um déficit, agora, produzido em maior escala, teve que tomar algum destino pra que ele tivesse alguma utilidade maior, não parasse a sociedade que vivia em torno de sua produção, e fosse uma forma de trazer mais benefícios a essa comunidade que precisava dar um jeito de se manter das melhores formas o possível por viver em um lugar frio, tinham que manter sua agricultura, e manterem esse funcionamento da vida social, além de enriquecer e valorizar a sua cultura.
Como o passar do tempo, a trocado sal com estrangeiros, comunidades vizinhas, ou entre si foi ganhando uma nova conotação devido ao valor que o sal passou a receber. O sal era como se fosse um moeda primitiva. Se acordo com sua utilidade, sua utilização em apenas ocasiões especiais como casamentos.
Passou a surgir, assim, o