Resenha - A Língua de Eulália
Acredito que muitas pessoas se opõem (ou se opuseram pelo menos em algum momento da vida) á disseminação e crescimento do meio virtual como um todo. Não exatamente pelo crescimento, mas sim pela importância que eles adquiriram. Sendo a tecnologia cibernética algo não muito recente, sua importância e apreciação ainda é de certa forma questionada na atualidade.
O argumento mais comumente usado contra a cibercultura é, obviamente, a preferência desse meio em relação ao mundo real. Os jovens, naturalmente, se destacam dentro dessa afirmação, visto que os adolescentes em geral crescem cercados e de certa forma influenciados por diversas formas de culturas virtuais. Mesmo sendo esse um assunto para ser discutido posteriormente e de preferência em outra atividade, é importante sempre fazer um destaque em relação ao efeito que esses meios produzem nos adolescentes atuais. O fato é que, mesmo com todos os benefícios oferecidos pela interação com o meio virtual (que, diga-se de passagem, são muitos), muitos acabam se incorporando e se integrando muito mais do que o necessário nesse mundo. Isso não seria um problema grave se eles não se esquecessem da vida fora do mundo virtual. Porém, o que vemos hoje é uma massa de jovens extremamente dependentes virtualmente, podemos dizer. É consenso que houveram diversas discussões sobre infância no decorrer do curso, assim como o valor de “viver a vida” através de brincadeiras no ambiente referente ao “mundo real”, ou seja, sem tecnologias. É falado como se a tecnologia fosse nociva