Resenha Lingua de Eulalia
Resenha: A língua de Eulália
Manaus/AM
Resenha – A língua de Eulália
Referencia: BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: Novela Sociológica. 12 ed. São Paulo: Contexto, 2003.
O livro Língua de Eulália – a novela sociolingüística- de Marcos Bagno de 1997, é uma notável obra sobre a língua falada no Brasil, mostra um contexto bastante interessante sobre o português padrão e o não padrão, podemos observar que o grande objetivo da obra é demonstrar que o uso da linguagem “não padrão”, nem sempre é errado. Três jovens universitárias Silvia, 21, estudante de Psicologia, Vera, 21, estuda Letras e Emilia, 19, que está no primeiro ano de Pedagogia, resolvem passar as férias em Atibaia na casa da tia de Vera, Irene Amaggio, uma renomada professora de língua portuguesa e lingüística, com ela mora Eulália, mãe de Ângelo, uma mulher com muitos talentos e sabedorias populares.
As três jovens fazem uma critica a forma de falar de Eulália, então a partir desse ponto inicia-se uma “aula” sobre as diversas formas de língua falada do Brasil, então podemos perceber que não existe só aquela língua-padrão, ou seja o PP, que aprendemos na escola, usado nos decretos, nas leis, na literatura, etc.
No século XX, quando Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo exerciam grande influencias na sociedade fez com que sua forma de falar fosse imitada e daí então nasce o que chamamos de norma-padrão de falar-se no Brasil, quem usasse outro tipo de linguagem era considerado inferior, o livro também situa as varias formas diferentes de linguagem entre as regiões brasileiras, ou seja variedades geográficas, podemos notar diferenças entre gêneros, etárias, socioeconômicas.
O português não-padrão se apresenta por variedades de acordos com as diferenças regiões geográficas, classes sociais, faixas etárias e níveis de escolaridade em que se encontram as pessoas que o falam. Quem fala o PNP é a