resenha a língua de eulália
Curso de Psicologia
2º Semestre
resenha do livro “A língua de Eulália”
São José dos Campos
Maio 2014
O livro inicia-se a crítica quanto à forma “errada” com que Eulália conversa com as pessoas. Esta variação linguística é explicada por meio de uma troca de experiências quando Vera, 21 anos estudante de Letras; Silvia mesma idade, estudante de Psicologia e Emília, 19 anos estudante de Pedagogia, vão à casa da tia de Vera, a professora Irene, na cidade paulista de Atibaia para curtirem alguns dias de férias de inverno, e descansar da agitada vida de professoras do curso primário em São Paulo. Lá descobrem lições preciosas com Eulália que jamais esquecerão.
Os diálogos se iniciam quando Eulália pronuncia palavras de forma considerada errada, que são na verdade formas diferentes de pronuncia, e que não podem ser vistas pelos educadores como “erradas” ou “pobres”, mas sim diferentes do padrão vigente que é a norma culta.
Em resposta a forma irônica com que as meninas zombam de Eulália, Irene chama a atenção das estudantes para que reflitam se realmente a língua que se fala no Brasil é o português. Ela explica que o que existe na verdade são variações do português. Em diferentes regiões do país o português é falado com sotaques e características muito próprias, mas a norma culta também conhecida como norma padrão como já dissemos, foi o modelo adotado oficialmente pela Academia Brasileira de Letras, e influenciou toda pedagogia no Brasil.
A obra mostra que na comparação entre o “português padrão” e o “português não padrão”, o maior preconceito apontado não são exatamente as diferenças linguísticas que prevalecem, mas sim as diferenças sociais.
O autor procura transmitir através desta obra, que por mais estranhas que possam parecer certas pronúncias, por mais incompatíveis que sejam com o português padrão que aprendemos na