Resenha Urbanismo na Periferia do Mundo Globalizado – metrópoles brasileiras
O texto da autora Ermínia Maricato do efeito do crescimento do urbanismo das cidades no atual mundo globalizado. O intenso processo de urbanização, proveniente da Revolução Industrial, refletiu na transferência das pessoas que ocupavam obras rurais para as áreas urbana, fenômeno ocorrido no final do século XX.
Essa população, que passou a ocupar áreas urbanas, necessitavam de serviço como moradia, transporte, saneamento, saúde, água, além de um trabalho que lhe pudesse gerar uma renda. Porém, o que podemos observar é que se referem à regiões completamente despreparada, sem estrutura, para receber tal demanda. A partir daí, podemos observar uma série de fenômenos que levam a refletir como esse crescimento econômico, tão esperado nos dias de hoje pode refletir num desenvolvimento econômico para as regiões?
Com o desenvolvimento do mercado interno e a produção de bens duráveis, passamos a observar um novo cenário, onde as pessoas passam a adquirir bens como carros, eletrodomésticos e bens eletrônicos, reflexo de um mundo moderno, porém sem avanços na qualidade de todo território ocupado, de forma complexa, sendo algo contraditório. Ou seja, nesse período podíamos observar uma má qualidade de moradia, ambientes ocupados sendo degradados e no desperdício de bens.
Entre os anos de 1940 a 1980, observamos um crescimento no PIB brasileiro, porém mesmo com uma concentração de parte de renda, esse crescimento econômico trouxe uma melhora na qualidade de vida da população. Com esse crescimento surgiu uma nova classe média urbana, porém boa parte da população ainda sofria sem moradia digna, saneamento e trabalho formal.
Nos anos 80, observamos um crescimento demográfico superior ao crescimento do PIB, o que resultou numa maior desigualdade social, contribuindo, assim, para o aumento da violência. Nesse período, com o inchamento dos núcleos urbanos, as periferias das metrópoles passaram a ser tornar alvo