Resenha sete vidas

“Em sete dias Deus criou o mundo... e em sete segundos eu destruí o meu”. Assim começa esta história forte, que tem como tema duas questões muito comuns na sociedade atual: a imprudência no trânsito e a doação de órgãos. No filme, o personagem vê na doação de órgão um meio de redimir-se, dando um presente a alguém.
Will Smith é Bem Thomas, um funcionário do que parece ser a Receita Federal que, depois de perder sua esposa em um trágico acidente de carro, cria uma lista de nomes de pessoa que o mesmo desconhece e que ele acredita que mereçam um presente. A partir desta lista, com o auxilio dos Impostos de Renda destas pessoas, ele dá início a uma pesquisa, cria uma relação de amizade com as pessoas e passa a avaliar seu caráteres.
Ben carrega consigo a culpa pela morte de sete pessoas incluindo a de sua esposa, devido um acidente de carro causado por uma distração ao telefone. Ele é ajudado por um amigo de infância, um advogado que cria toda a documentação necessária para garantir que consiga doar seus órgãos e sua riqueza para os eleitos por ele mesmo. Durante o filme, ele passa a morar em um quarto de hotel e compra uma água viva que no futuro servirá para terminar seu projeto, o de morrer sem comprometer nenhum de seus órgãos por meio de eletro choques, para doá-los às pessoas escolhidas por ele. Em uma dessas visitas ele conhece Emily por quem se apaixona, mas que sofre de uma doença cardíaca degenerativa, o que não evita que os dois mantenham um romance. Contudo, quando ele está a ponto de abandonar seu plano, o quadro clínico de Emily piora o que para Ben é um sinal de que chegou o momento de concluir seu projeto. A atitude drástica de Ben faz com que os eleitos por ele fiquem sabendo que receberão seus órgãos como presentes.
Esta história faz com que reflitamos nossas atitudes habituais que podem gerar grandes efeitos, assim como aconteceu com Ben Thomas, vivido por Will Smith. Suas atitudes acendem a chama da generosidade do homem, pois quando há uma