Resenha critica Sete Vidas
Ben (Will Smith) é um fiscal do imposto de renda que, após a morte de sua esposa em acidente de carro, elabora uma lista de nomes de desconhecidos que ele julga serem merecedores de um presente. Então, através dos arquivos da Receita Federal, ele entra em contato pessoalmente e realiza uma sondagem, mantendo um relacionamento amigável com as pessoas e analisando suas atitudes e caráter.
O filme aborda dois temas atuais: a doação de órgãos e imprudência no trânsito. Do diretor Gabriele Muccino, este filme segue uma cronologia irregular, possuindo um enredo emocionante, que prende atenção do telespectador. O filme começa com a frase: “Em sete dias Deus criou o mundo... e em sete segundos eu destruí o meu”. A doação de órgão é vista pelo personagem como um presente para o outro e um meio de perdoar-se. Com o hábito de falar ao telefone, Ben se distraiu e em conseqüência deste ato, envolveu-se em um acidente que acabou por levar a óbito sua esposa e outras pessoas. Ele recebe ajuda de um amigo, advogado que elaborou todos os documentos necessários para que ele doasse seus órgãos e sua riqueza. No transcorrer do filme, ele aluga um quarto de hotel onde passa a morar e compra uma água viva que futuramente serviria para a conclusão de seu plano inicial, o de morrer sem danificar seus órgãos através de eletro choques, para doá-los às pessoas escolhidas por ele. Em uma dessas visitas ele conhece Emily e apaixona-se por ela, mas infelizmente ela sofre de uma doença cardíaca degenerativa, mas isso não o impede de manter um romance com ela. Porém, quando ele está prestes a desistir do seu plano, Emily tem uma recaída em seu quadro clínico e que desperta nele o momento ideal para realizar seu projeto. Sua atitude radical fez com que as pessoas eleitas por ele quais recebessem seus órgãos como presentes.
O filme faz com que voltemos a refletir nossos atos cotidianos que podem trazer grandes conseqüências, como aconteceu com o personagem vivido por Will