resenha reporteres de guerra
Em meio a tantas mortes na África do Sul, 4 jovens rapazes contam ao mundo, sob olhar cuidadoso e categórico de suas câmeras fotográficas, todo o sofrimento e briga entre Congresso Nacional Africano, com a liderança de Nelson Mandela, contra Zulu's. Ambos somam uma maioria - negra - sem direitos, no entanto o povo Zulu estaria disposto a prosseguir trabalhando para a minoria - branca – que detinha o poder. Entre muitas batalhas e algumas bebedeiras, os Repórteres de Guerra mostram à todos uma guerra cheia de injustiça, ideologia e muitas mortes.
No papel principal o novato Greg Marinovich, jovem com olhar sensível e talentoso, ao lado dos “insanos” Kavin Carter, Ken Oosterbroek e João Silva, Greg aparece para fotografar aquela que seria sua primeira batalha e não é bem recebido pelo editor chefe do jornal local em que os outros rapazes trabalham, porém Kevin o incentiva e dá logo algumas dicas no início desta nova trajetória. Com a ajuda do, já experiente fotografo e sua astúcia, Marinovich entra em um acampamento Inkatha, grupo aliado aos Zulus e contrários à CNA. Este contato perigoso, onde ele fotografa um homem sendo morto, rende a aceitação dos jornalistas e um trabalho de free lance no jornal onde trabalham Kevin, Ken e João.
Greg conhece a diretora de fotografia do jornal e se apaixona por ela que além de namorada passa a ser também grande conselheira, já que as próximas cenas do filme passam a ser mais pesadas e se estendem pelos próximos quatro anos.
O momento chave do filme acontece quando, em uma batalha, os membros do CNA atearam fogo em um inkatha ainda vivo. A imagem do homem tentando se livrar das chamas no momento em que um outro o atinge com um facão é capturada por Greg, que tenta interferir e quase acaba sendo morto também. A cena chocante e aterrorizadora incomoda o jovem durante muitas noites. A foto acabou sendo premiada com o Pulitzer - prêmio norte americano destinado a pessoas que se dedicam a trabalhos na