Resenha crítica do filme "repórteres de guerra"
Foco Central: Consequências do Capitalismo na África do Sul e papel dos fotógrafos em cenários de guerra.
O filme se passa nos anos 90, na África do Sul, momento este onde o cenário do Apartheid se fazia presente. Ao decorrer do filme, pelo olhar de um grupo de fotógrafos, os problemas na África do Sul que vão da fome ao preconceito racial, das inúmeras mortes a carência humana são clicados por estes que foram apelidados de "Clube Bang Bang", tendo relação com um momento de conflito durante a guerra civíl.
A modernidade entrava em um conflito direto com a desigualdade social, já que o modo de procução prometia o desencadeamento de um mundo mais tecnológico, ao mesmo tempo que a pobreza de um certo grupo de pessoas só aumentava. O capitalismo, nesse caso, foi responsável por inúmeras consequências ruins aos negros, tais como as desapropriações impostas aos mesmos. O apartheid visava os ideias capitalistas, e firmava-se demarcando classes e defendendo interesses burgueses. Os negros, por sua vez, viam-se no direito de possuir suas terras e lutavam para viver dignamente.
O comunicador social, em situações como essa, tem a função de por meio de imagens(no caso dos fotógrafos) mostrar uma realidade chocante aos seu olhos, e consequentemente aos olhos de quem vê e não vive tal situação. Comunicadores precisam retratar uma realidade abordar certos fatos com as armas que têm, causando um impacto visual ao invés de deixar de lado seu trabalho e ajudar com as próprias mãos, como no momento que um dos fotógrafos precisa fazer uma reportagem de uma criança sendo assassinada de uma forma brutal, e este faz a fotografia, visando denunciar a brutalidade nesta situação. Além disso, não podemos esquecer do momento em que o fotógrafo retrata a realidade de uma criança subnutrida sendo observada por um urubu, que aguardava sua morte para devorá-la. Essas e outras situações fazem do fotógrafo um objeto importante na hora de