Resenha Processos de exclusão social
O HOMEM SEM DIREITOS
O pensamento cientifico também se deixa envolver por modismos. Na realidade acontece em todos os campos científicos, especialmente no campo das ciências sociais. Na nossa realidade social são grandes as preocupações com os processos de exclusão social. Mas o estudo acerca do tema está longe de ter sido plenamente explorado, graças a certos reducionismos que tem o transformado em modismo. A exclusão social não é apenas fruto das marginalizações econômico-financeiras oriundas de lutas de classes. Mas estudiosos no assunto como antropólogos sociólogos, dentre outros reduziu o foco do assunto a tão somente a causa econômico-financeira. Causando com isto, falhas nos processos de análises dos fatos sociais, uma vez que toda redução causa empobrecimento ou distorção. Abordá-las de forma simplificadora é distorcê-las.
Segundo Edgmar Morin que o denomina como paradigma da complexidade, as exclusões sociais não têm apenas componentes socioeconômicos, mas também filosófico-sociais, de psicologia social e de história da cultura, que convicções definitivas não são possíveis em nenhuma área do saber humano.
O que queremos propor leitura dos processos de exclusão social que seja, a menos reducionista; uma maneira menos fragmentária de ver a problemática em consideração.
Para se saber se a questão dos processos de exclusão social é relevante em nossa época, basta um olhar atento aos sofrimentos sociais. Os altos índices de violência vão-se configurando num volume de atos que poderíamos chamar “vingança social”. Ilícitos de toda ordem (civis e penais) elevam-se verdadeiramente insuportáveis, sociologicamente mais consciente, uma prática judiciária não enrijecida no estrito cumprimento do que está legislado. Legislado, saiba criticá-lo e reivindicar aperfeiçoamentos. NOSSAS HERANÇAS DA MODERNIDADE: O SÉCULO XIX
Somos herdeiros da modernidade do século XIX? Estamos no século XXI, de buscar conhecer peculiaridades