resenha precisamos falar sobre Kevin
Este filme é baseado no livro homônimo do autor “coloca o nome do autor”
O filme é contado pela perspectiva da mãe, através de flashbacks do passado entrelaçados com recortes do presente. Logo no início do filme, somos apresentados a Eva, mãe de Kevin, uma mulher de olhar triste e visivelmente perturbada com algo que até então é desconhecido pelo espectador. ** mulher independente **
**sociedade conturbada
Aos poucos, adentrados na vida dos personagens principais. Eva faz parte de uma típica família americana, é casada e possui dois filhos, sendo o primogênito o grande responsável pela desordem ocorrida e atual estado depressivo/traumático da mãe.
No decorrer do filme percebemos que Eva, antes do casamento, era uma mulher independente, com uma carreira promissora e que a gravidez repentina trouxe uma mudança inesperada em sua vida. Visivelmente houve uma rejeição pelo bebê desde o seu nascimento e isto fica claro em uma das cenas em que, após o parto, Eva sente dificuldades para segurá-lo. Por outro lado, o marido Franklin mostra-se totalmente satisfeito com a chegada do menino e não consegue perceber o estado de sua mulher. Neste momento, há dúvidas se Eva passa por um quadro de depressão pós-parto.
Eva não consegue demonstrar verdadeira afeição pelo filho, em uma das cenas, com o intuito de fugir dos incessantes choros da criança, ela prefere o barulho de uma britadeira a ouvi-lo chorar. A impressão que temos é que Eva “desiste” do filho, e a ausência do pai reforça a sensação de que ela é a única responsável pela criação do menino.
Durante o crescimento de Kevin, por diversas vezes notamos que a relação entre mãe e filho é frágil, carente de diálogos apesar das tentativas da mãe de aproximação, os dois estabelecem uma guerra não declarada. Kevin se mostra um menino frio, por vezes dissimulado e mal educado com a mãe. Em contrapartida, aparenta ser um menino exemplo para o pai, que por sua vez tende a sempre