Resenha Organizações Vistas como Máquinas
Livro: MORGAN, G. Imagens da organização. 1.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
No segundo capítulo do livro, o autor apresenta a visão de parte da sociedade, que enxergam as organizações como máquinas. Nesta visão, cada setor e empregado da empresa é uma engrenagem “viva” de uma grande máquina. Segundo o autor, a própria palavra “organização” já nos remete a uma idéia de algo totalmente planejado, estruturado e rigidamente controlado.
Se observarmos a forma como as organizações funcionam hoje, percebemos que grande parte delas operam de uma forma totalmente mecânica. Exigem precisão de horário pelo funcionário e possuem tarefas e descansos pré definidos. Muitas empresas possuem plantões de trabalho totalmente uniformes durante todo o tempo. As empresas de fast-food possuem essa forma mecanicista de trabalho como responsável pelo sucesso, pois garantem uniformidade dos produtos e eficiencia no atendimento. Para muitas empresas, a organização e visão mecanica produz grandes resultados.
As organizações militares surgiram como protótipo da organização mecanicista. Os soldados foram especializados, uniformizados, hierarquizados e fortemente controlados. Os procedimentos militares são exaustivamente treinados de forma a garantirem a máxima eficiencia. A medida que foram surgindo as organizações fabris, as mesmas tiveram no modelo militar uma forma de organizar suas fábricas.
No início do século XX, algumas pessoas começaram a estudar as organizações, para que fosse possível administrar o trabalho e o trabalhador. Desses estudos surgiram o que chamamos hoje de “teoria da administração clássica” e “administração científica”. Enquanto os teóricos clássicos se atentavam para a organização como um todo, os administradores cientificos se preocupavam com os cargos individualmente. Segundo o autor, foi graças a esses teóricos que temos tantos pensamentos “mecanicistas” enraizados em nossas organizações.
A teoria clássica é voltada