resenha max webber

-Resenha: “A ética protestante e o espírito do capitalismo”-
Nome: Jonas Fernandes Teixeira Junior.

No segundo capítulo Weber tenta não dar uma definição conceitual, mas ele oferece um delineamento daquilo que se entende por espírito do capitalismo, Weber usa uma sentença de Benjamin Franklin para exemplificar não tudo, mas, uma parte do que seja o espírito do capitalismo. Nessa sentença de Benjamin Franklin que expressa o traço próprio dessa filosofia de “avareza” , o ideal do homem honrado, digno de crédito sobretudo a idéia do dever que tem o indivíduo de se interessar pelo aumento de suas posses com o fim em si mesmo.Com efeito não se prega simplesmente uma técnica de vida, mas uma ética peculiar cuja a sua violação não é tratada apenas como desatino, mas como uma espécie de falta com o dever. Se tivera um sócio que busca se aposentar, afim de descansar, e buscava persuadi-lo a fazer o mesmo, já que ganhara bastante na sua vida, e dessa forma daria chance a outros para ganhar também, Jakob Fugger responde repreendendo as afirmações de Benjamin franklin, Fugger tinha um propósito bem diferente, ele queria ganhar enquanto pudesse. A declaração de Fugger difere da de Franklin: o que ali é expresso como fruto da ousadia comercial e de uma inclinação pessoal moralmente indiferente, assume aqui o caráter de uma máxima de conduta de vida eticamente coroada. É nesse sentido que o conceito do espírito do capitalismo é utilizado na obra de weber, ou seja Livre da influência direta da religião, esta característica particular do capitalismo ocidental configura toda uma significação cultural, e dela emana uma ética de caráter peculiar. Nesse caso, o capitalismo ocidental possui um "ethos particular", pois é dotado de uma concepção utilitarista, mediante as qualidades que mais se destacam, como por exemplo: a honestidade financeira; a pontualidade nos pagamentos; a laboriosidade desenvolvida nas atividades profissionais dentre outras