Resenha livro- a publicidade é um cadaver que nos sorri

O autor inicia o livro com uma análise totalmente irônica sobre os protocolos de imagem que as publicidades passam hoje em dia. Pessoas felizes, bonitas, bem vestidas e saudáveis passam á sociedade características de um mundo ideal.
Por maior parte do livro os grandes publicitários atuais são posto á julgamento pelo autor em relação a sua real função a qual seria se comunicar, sem contar das inúmeras cobranças da falta de ousadia, criatividade e princípios.
Apesar de o autor ter suas ideias muito bem colocadas, há um extremismo sobre opiniões publicitárias, esquecendo que, para muitos do publico alvo, esta não se passa de uma forma de entretenimento, não precisando necessariamente ser levadas tão a sério.
Depois de inúmeras alfinetadas e criticas sobre o modo em que a publicidade é produzida e ao que ela leva á ser interpretada, Oliviero Toscani começa á expor e comparar suas campanhas para a Benetton como forma de inovação e responsabilidade social, contraditórias ao mundo idealizado e resaltando sempre o sucesso em que elas fazem ao redor do mundo.
As campanhas criadas por Toscani para a Benetton sempre tinham um caráter forte, que ilustravam a realidade por ela mesma, sem pensar se aquilo poderia causar frustrações, envolviam temas como Guerra, AIDS, Religiosidade, culturas, entre outros. Eram propagandas que não visavam á venda do produto ou a lucratividade da rede de moda, mas sim, espalhar o seu nome, independente da maneira em que esta era recebida ao publico.
Mesmo com sua maneira extremista e defensora de sua própria ideia, não consegue convencer á todos, já que muitos leitores com toda certeza, consideraria seu modo de pensar falho, já que muitas vezes, para convencer o leitor, ele usa experiências de sua própria vida e cotidiano, sendo esta não aplicável á toda sociedade.
Em alguns trechos, Toscani envolve o nome de Jesus Cristo á suas argumentações, muitas vezes o envolvendo em suas publicidades. Mesmo que sua visão seja passar para a sociedade