Resenha lingua portuguesa
Língua – vidas em português.
O propósito dessa resenha será de evidenciar o assunto central tratado no documentário/filme acerca das diversas formas de Língua Portuguesa e suas distinções e a originalidade da comunicação e do corpo linguístico da expressividade característica de diversas regiões de populações lusófonas em todo mundo, e também de apresentar fundamentos críticos ao processo de construção da obra.
O documentário tenta de uma forma bem característica detalhar as diferentes estruturas do idioma português partindo do princípio de que a realidade regional, e as diferentes visões de mundo nas regiões em que se fala o idioma, moldam de uma maneira peculiar as formas de vivência e de estruturação da língua.
Segundo a concepção do escritor português José Saramago, a língua portuguesa não é uma só, existem, segundo ele, diversas formulações de língua portuguesa e com isso diversas outras línguas portuguesa próprias e regionais, que embora sirvam para apresentar as diferenças culturais e pertinentes a cada localidade estão conjunturalmente interligadas por uma origem central que é a forma estrutural da língua portuguesa criada/desenvolvida a partir da metrópole colonizadora, Portugal.
Pode-se notar no documentário a importância dada ao Brasil na construção e desenvolvimento da língua portuguesa - “o filho que é maior que o pai”- indicando que o fato da sociedade brasileira apresentar características de gigantismo e multiculturalismo, a forma com a qual o arcabouço linguístico do português no Brasil se deu sob um aspecto dinâmico foi muito mais intenso que em qualquer outro lugar, e que essa variância do português foi inclusive exportada para outras diversas localidades lusófonas e até mesmo não lusófonas (pela imigração).
Segundo as falas de Ubaldo no documentário pode-se notar o entendimento do escritor em relação à língua portuguesa como um processo de desenvolvimento reduzido e especializado de acordo com a realidade e concepção