Resenha Lakatos
Ao resenhar estes capítulos, é necessário esclarecer o conceito de conhecimento. Segundo o artigo de Alberto Nobuyuki Hashimoto (O que é Conhecimento, publicado em 01/02/2003), conhecimento é a capacidade, adquirida por alguém (e creio que no futuro, por alguma coisa), de interpretar e operar sobre um conjunto de Informações. Essa capacidade é criada a partir das relações que ele estabelece sobre o conjunto de Informações, e desse conjunto com outros conjuntos que já lhe são familiares (incluindo experiências, impressões, valores, crenças, etc.), que lhe permitem compreende-lo e tirar conclusões sobre ele e a partir dele. Dito isso, este deve ser classificado para simplificar e também para poder comparar esses tipos de conhecimento. Será utilizada a sistematização de acordo com Alfonso Trujillo Ferrari, em Metodologia da Pesquisa Científica, de que o conhecimento é classificado em quatro tipos, desenvolvidos a seguir.
a. Conhecimento Popular
É o conhecimento baseado no senso comum, e de observação simples de fenômenos naturais numa tentativa de explicá-los e/ou prevê-los, e nasce da experiência cotidiana, da vida das pessoas em sociedade. É o conhecimento acerca da realidade em que vivemos; sobre os hábitos, as práticas, as tradições, as
regras, sobre quase tudo necessário para nos orientar diariamente. É adquirido espontaneamente através do contato com os outras pessoas, circunstâncias e objetos. É simples e superficial, facilmente verificável, não exigindo grandes esforços, ao contrário do conhecimento formalizado.
Mesmo sendo imprescindível, e sem ele não conseguiríamos nos orientar na vida cotidiana, mas não é suficiente para compreendermos a nós e ao mundo, pois ao refletir sobre a nossa situação na realidade, sem se afastar do senso comum, facilmente concluiríamos de que as coisas são aquilo que nos parecem, sem perceber que existe uma radical diferença entre a aparência e a realidade.
b. Conhecimento Científico
Os gregos