RESENHA II
LICENCIATURA HISTÓRIA
FLORISVALDO BATISTA DE FARIAS
RESENHA CRITICA SOBRE
ARTIGO BRUXAS: FIGURAS DE PODER
Arapiraca- AL
2014
FLORISVALDO BATISTA DE FARIAS
RESENHA CRITICA SOBRE
ARTIGO BRUXAS: FIGURAS DE PODER
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as Disciplinas História Moderna, Povo, Cultura e Religião, História do Brasil Colonial,Cultura e Sociedade na Modernidade, Seminário da Prática IV, orientado pelos Professores Fabiane Taís Muzardo, Wilson Sanches, Gleiton Luiz de Lima, Fabiane Luzia Menezes Santos, Bernadete de Lourdes Streisky Strang.
Arapiraca – AL
2014
RESENHA CRITICA
ARTIGO BRUXAS: FIGURAS DE PODER
A autora Paola Basso Menna Barreto Gomes Zordan, tem como objetivo demonstrar que as mulheres que tanto a história como a imaginação popular mitificaram como “bruxas” constituem figuras que expurgam as fobias da Contra-Reforma da igreja Católica é também a romanização do mesmo. E apontando inicialmente dois lados da mesma moeda, a mulher inebriante, conquistadora de corações apaixonados é do outro lado a velha decrépita e ranzinza. Assim a figura da bruxa exprime alguns conceitos que o pensamento ocidental demonstrou ao que se entende por feminino. Trata-se de uma imagem construída por diferentes discursos, um romântico, propagado ao longo do séc. XIX, e outro eclesiástico, expresso nos enunciados seculares da cristandade contra arcaicas práticas pagãs.
Em varias passagens é possível perceber o poder e a influência da igreja católica na idade média. Todos que fizessem parte de outras religiões eram pessoas que faziam pacto com o demônio, e por isso pecadores. “As bruxas” eram torturadas e queimadas para sinalizarem os perigos de práticas e saberes à margem da igreja e do outras instituições dominantes.
A bruxa é um dos agentes sociais escolhido para expurgar