Resenha II - MIchel Kirton
502 palavras
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Laboratório de Criatividade – Resenha IIFabiana Trigo Alvarez Nº USP. 7967551
Michael Kirton concebeu um dos mais famosos estudos de estilo cognitivo, trabalhando a teoria chamada de Adaption-Innovation (A-I), a qual descreve o estilo cognitivo para a resolução de problemas a partir de uma escala de adaptação e inovação, sugerindo que alguns seres humanos –denominados adaptadores – tendem a preferir a abordagem adaptativa para a resolução de problemas, aproveitando os recursos disponíveis e interagindo dentro de um determinado paradigma; enquanto outros – os inovadores – preferem o contrário, utilizando tecnologias inovadoras e se valendo da multiciplinaridade.
Um importante conceito abordado pela teoria A-I é o de indivíduos “ponte”. Kirton define como ponte ajudar outras pessoas a fazerem parte de uma equipe, por exemplo. Dessa forma, indivíduos com essa característica são dotados de valores intermediários, ou seja, são capazes de agir entre esses dois grupos (adaptadores e inovadores) e caracterizados por já terem exercido os dois diferentes papéis. Em suma, se trata de um papel que deve ser aprendido, mas que é mais facilmente desenvolvido por aqueles que possuem tais valores intermediários.
Em se tratando da forma de trabalho de cada estilo, os adaptadores são marcados por solucionar problemas em grupo dentro de prazos de forma mais eficaz, acostumados a trabalhar em uma única área e sem motivação quando não reconhecem relevância em determinada atividade. Já os inovadores aplicam resoluções diferenciadas ao problema, realizam a interface entre diversas áreas, ou passam por experiências em diferentes empregos, e se desmotivam quando não dão relevância a forma como o problema é resolvido. Ou seja, são papéis distintos que trazem suas respectivas vantagens e desvantagens, originando a necessidade de sujeitos “pontes”, requisitados para a otimização do trabalho e para a manutenção da coesão do grupo. É por isso que, segundo o autor, as organizações devem